quinta-feira, 20 de setembro de 2012

MUNDANÇA DE RUMO !!!

 
2012 E DALE ESPERANÇA, FORÇA E FÉ!!!!!!!!!!

 
E la vem 2012 com algumas promessas de que algo a mais iria acontecer, tudo permanecendo como estava, muito trabalho, fisioterapia, casa, etc....

O tempo foi passando e o corpo começou mostrar um cansaço e um desânimo muito grande, isso acontecia porque na reabilitação os ganhos estavam muito restrito até pela falta de tempo e disposição de aumentar a carga e também procurar novas terapias, no trabalho meu rendimento apesar de que não foi o que se mostrou em números, mas não era o que eu queira, como uma boa vendendora e tourina  sempre queira mais.

Alguns meses se passaram , e uma desição muito difícel começou a me rondar, largar o trabalho e dedicar 100% de minha energia em minha reabilitação, foram alguns meses de choro toda vez que esse assunto vinha em pauta com Rafael que me apoiava e acreditava que era o melhor, fui resistente mas no meio de maio essa desição foi definida, tomei alguns cuidados para transição na Dell e não deixar minha carteira descoberta, no ânpito da fisioterapia continua no mesmo ritimo e meu fisio Luciano me indicou uma nova clinica que apresentou na faculdade um método diferenciado de treino para reabiltação, ele achava que tinhamos chegado em um momento que meu corpo precisa de novos estímulos e também trabalhar com mais peso, pois nosso propósito era ganhar massa múscular o que estava muito difícel.

Desição tomada, me encostei do trabalho no final de março, abro um parênteses aqui para colar um texto que colei em meu mural ao me despedir dos meus colegas e trabalho (A vida é feita de escolhas, e na maioria das vezes estas escolhas traçam um a linha que vai dividir sua vida no antes e no depois desta escolha. Por isso nunca é fácil tomar uma decisão, trabalho na Dell a 8 anos uma das maiores empresas de computadores do Mundo Dell inc., o que me orgulha muito. Infelizmente por destino fiquei 1 ano afastada me tratando de uma grave doença que pela graça e fé me recuperei porém com sequelas grandes, estas não me impediram de voltar depois de 1 ano ao lugar de onde eu não queria ter saído e durante mais 1 ano e pouquinho fiquei entre trabalho, fisioterapias , casa e vice e versa, tentando sempre dar o melhor de mim. Agora chegou novamente hora de me afastar da Dell, mas com um único propósito minha total reabilitação, tentei conciliar, mas não sou a MULHER BIÔNICA, não consegui e entre meu trabalho e minha reabilitação a escolha foi fácil a qual nem preciso mencionar. Já chorei o bastante pensando em todos meus colegas que não vou mais ver todos os dias, em todas as piadas que não vou mais contar nos clientes que não vou mais atender, quero agradecer muito primeiro ao meu Gestor Marcos Becker Vitorino que me suportou com seu bom humor de sempre mesmo quando não apresentava minha melhor performance ao RH da Dell que prontamente adaptou a empresa para me receber e hoje é um exemplo na inclusão do quadro de funcionários de pessoas com deficiências a cada um dos meus colegas que neste período fizeram e sempre farão parte da minha história e principalmente a minha mana Marcela Rocha Mantovani Araujo, essa sim literalmente me carregou por entre aqueles imensos corredores sempre disponível a me ajudar. Tem um trecho de uma música que diz “Agora pra sempre, vou embora mas eu nunca disse adeus” (nenhum de nós) deixo aqui meu bordão “TU TA BRINCANDO PRETINHA...TO TIFA!”

recuperei porém com sequelas grandes, estas não me impediram de voltar depois de 1 ano ao lugar de onde eu não queria ter saído e durante mais 1 ano e pouquinho fiquei entre trabalho, fisioterapias , casa e vice e versa, tentando sempre dar o melhor de mim. Agora chegou novamente hora de me afastar da Dell, mas com um único propósito minha total reabilitação, tentei conciliar, mas não sou a MULHER BIÔNICA, não consegui e entre meu trabalho e minha reabilitação a escolha foi fácil a qual nem preciso mencionar. Já chorei o bastante pensando em todos meus colegas que não vou mais ver todos os dias, em todas as piadas que não vou mais contar nos clientes que não vou mais atender, quero agradecer muito primeiro ao meu Gestor Marcos Becker Vitorino que me suportou com seu bom humor de sempre mesmo quando não apresentava minha melhor performance ao RH da Dell que prontamente adaptou a empresa para me receber e hoje é um exemplo na inclusão do quadro de funcionários de pessoas com deficiências a cada um dos meus colegas que neste período fizeram e sempre farão parte da minha história e principalmente a minha mana Marcela Rocha Mantovani Araujo, essa sim literalmente me carregou por entre aqueles imensos corredores sempre disponível a me ajudar. Tem um trecho de uma música que diz “Agora pra sempre, vou embora mas eu nunca disse adeus” (nenhum de nós) deixo aqui meu bordão “TU TA BRINCANDO PRETINHA...TO TIFA!”)recuperei porém com sequelas grandes, estas não me impediram de voltar depois de 1 ano ao lugar de onde eu não queria ter saído e durante mais 1 ano e pouquinho fiquei entre trabalho, fisioterapias , casa e vice e versa, tentando sempre dar o melhor de mim. Agora chegou novamente hora de me afastar da Dell, mas com um único propósito minha total reabilitação, tentei conciliar, mas não sou a MULHER BIÔNICA, não consegui e entre meu trabalho e minha reabilitação a escolha foi fácil a qual nem preciso mencionar. Já chorei o bastante pensando em todos meus colegas que não vou mais ver todos os dias, em todas as piadas que não vou mais contar nos clientes que não vou mais atender, quero agradecer muito primeiro ao meu Gestor Marcos Becker Vitorino que me suportou com seu bom humor de sempre mesmo quando não apresentava minha melhor performance ao RH da Dell que prontamente adaptou a empresa para me receber e hoje é um exemplo na inclusão do quadro de funcionários de pessoas com deficiências a cada um dos meus colegas que neste período fizeram e sempre farão parte da minha história e principalmente a minha mana Marcela Rocha Mantovani Araujo, essa sim literalmente me carregou por entre aqueles imensos corredores sempre disponível a me ajudar. Tem um trecho de uma música que diz “Agora pra sempre, vou embora mas eu nunca disse adeus” (nenhum de nós) deixo aqui meu bordão “TU TA BRINCANDO PRETINHA...TO TIFA!”

 

e la fomos nós, alteramos todo treino, dias, horas, fui fazer Ecoterapia (no cavalo), fui para Hidroterapia (aguá), várias atividades que não tinha como ser concilada ao tempo que tinha. Nada como as coisas aconteceram em momentos certo, ai meu lado espiritual vem com tudo, pois a desição foi tão sofrida e hoje vejo que foi a melhor escolha.Voltei a dirigir, também algo que me fez sentir uma liberdade que a muito não sentia,os resultados dos treinos começaram aparecer cada vez mais e os prognósticos dos profissionais que me acompanham melhorando a cada dia.

O caminho ainda é longo, mas até o final de 2012 ainda teremos boas novas !!!!

 
 
 




domingo, 17 de junho de 2012

RETORNO AO TRABALHO !!!


Minha licença  terminava no dia 01/02/2011 , decisão tomada para o retorno , aquele frio na barrida era inevitável eu contava os dias, todos meus colegas já sabiam que eu voltaria e até um surpresa já haviam preparado para minha chegada. Entrar na Dell foi umas das sensações mais estranhas, ao mesmo tempo que a felicidade era grande a sensação de como rever e ser vista nesta situação, bem diferente de quando sai, como andar nos corredores que antes eu “desfilava” de salto agulha e agora sentada em uma cadeira de rodas? Desafiador, medo, todos os sentimentos misturados, mas eu tinha certeza que a decisão era a melhor.

Nos primeiros dias foi como se estivesse começando em uma empresa nova, meu gerente não era mais o mesmo eu nem o conhecia, alguns colegas já haviam migrado para outros times e setores, estavam todos ali, porém em outros time e eu, onde vou ? o que fazer ?

Ainda não tinha segurança suficiente de assumir minha função de gerente de contas coorporativa, afinal não sabia como eu me portaria se conseguiria me adaptar, a Dell também precisava se adequar as minhas necessidades e acho que este foi um dos grandes motivos e incentivo ao retorno, acessibilidade coisa que somente quem precisa sabe e que infelizmente estamos muito longe de um pais evoluído. Esta seria uma de minhas missões dentro da empresa, ajudar a tornar a Dell uma empresa acessível. Os dias foram passando e eu definitivamente tinha certeza que a escolha tinha sido a correta, algumas adaptações feitas, time definido então vamos botar a mão na massa, fui para um time definido como POOL, assumi uma carteira bem mista e fui fazer o que realmente faço com gosto, VENDER!!!!

Tinha total apoio de todas as pessoas que já tinha ao meu lado o que fez toda diferença, pois tinha um suporte grande.

A maior preocupação na decisão de voltar era como conciliar trabalho, limitações, casa e o principal neste momento, minhas fisioterapias, neste quesito fui muito questionado principalmente pelo Rafa (maridão) que tinha muito receio de que eu não aguentasse o tranco, afinal voltar para o trabalho nestas condições não me davam nenhum proteção a mais, as cobranças normais quanto ao meu rendimento seriam os mesmos dos outros e como lidar com tudo isso e ainda ter “gás” em sair do trabalho e fazer fisioterapia entrando noite a dentro todos os dias, precisava de muita disposição.

Nos dois primeiros meses eu já havia diminuído bastante o ritmo das minhas fisios, sempre usando como desculpa que precisa me reorganizar, mas ao mesmo tempo recebia muita cobrança não só dos outros mas de mim também pois sei que somente as fisioterapias poderão me tirar da cadeira.

Ao voltar para o trabalho depositei também uma responsabilidade de que as coisas iriam para seus devidos lugares com uma rapidez que eu atrelei ao retorno a minha vida normal, que precisava tirar o foco um pouco do ocorrido e retomar minha vida e que com tempo passando, trabalho, vida social e fisioterapias voltaria a andar rapidamente. Este foi um erro cruel, passaram-se alguns meses e no trabalho tudo bem, mas quando saia de lá não rendia quase nada em minhas fisios e uma tristeza enorme tomava conta de mim. Alguns meses passaram e no meio de 2011 descobri realmente o significado da palavra DEPRESSÃO, ao ver que as coisas não corriam na velocidade que eu havia estipulado, não segurei e desabei coitado aos que me rodeavam era um inferno me aguentar, no trabalho pouco rendia e minhas colegas que me aguentavam a choradeira e meu gerente segurava as pontas, corria de um lado para outro e aquele aperto no peito não passava, doía muito, aos finais de semana infernizava a vida de minha família, principalmente do Rafael que ao meu lado só escutava e pouco podia fazer, até que me convenci que somente ajuda médica para sair do buraco, fui sempre muito auto confiante achando que nunca precisaria de remédios os famosos “tarja preta”. Comecei o tratamento e durante 3 meses foi o tempo que precisamos para regular todo meu sistema, após meu organismo assimilar todo “coquetel” eu tava na boa. Reorganizei minha agenda e fui levada por meu fisioterapeuta Luciano a uma clinica que tratava somente lesados medulares através de um método criado por uma prof. de fisioterapia da PUC. Um sistema de pendulação com estímulos repetitivos, bora la conhecer, encaixei dois dias da minha semana na clinica, ficando minha agenda a seguinte forma: segunda-feira (trabalho / centro espírita) terça-feira e quinta-feira, fisioterapia em casa e quarta-feira e sexta-feira clinica, tudo no final do dia, trabalhava durante o dia e fisio no final, resumo não rendia nada pois chegava na hora estava louca por uma cama, um descanso. Em julho/11 fui ao Nosso Lar em Florianópolis, um hospital espírita que trata de pessoas com câncer e doenças degenerativas e crônicas graves, nenhuma delas se encaixavam. Não tinha nenhuma destas doenças e mesmo assim eles me chamaram para um tratamento de uma semana, foi a melhor coisa que me aconteceu neste período conhecer aquele lugar, após minha primeira semana de hospitalização e tratamento meu retorno já ficou marcado para outubro/11. Quando voltei desta primeira semana, tudo começou a mudar, não só em minha cabeça mas no corpo, as resposta de várias perguntas apareceram e meu corpo começou a responder a vários estímulos, retornei em outubro e segui minha vida naturalmente, trabalho, terapias e fisioterapias, as coisas começaram acontecer de outra forma, não pensem que neste meio tempo lágrimas não correram em meu rosto, isso aconteceu várias vezes como até hoje, porém eu descobrir uma nova maneira de levar a vida e acreditar cada vez mais em minha reabilitação.

As contrações começaram aparecer e durante um bom tempo permaneceram no mesmo nível, fizemos uma reunião com toda equipe que me acompanha e fizemos algumas alterações de estímulos, alimentação pois eu sempre comi mal e alteramos os horários, passe minha fisioterapia três vezes na semana para manhã na quinta-feira final da tarde, folga na sexta-feira e sábado ecoterapia que eu me apaixonei. Tivemos melhorar significantes, ganhando força e contrações em vários grupos musculares. Continuei indo ao nosso Lar no fim de 2011 mais uma semana e vamos para 2012 com vários desafios a serem superados com a Graça de Deus e todos que me rodeiam.


sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

De volta ao Brasil e a realidade...

Passamos 45 dias nos EUA e nenhuma infecção, nada me aconteceu. Apenas as conquistas e ideias que trouxemos para implementação da minha sequência de fisioterapias.

Montei em um dos quartos de nosso apartamento uma mini clinica fisioterápica. Tudo que precisava para dar continuidade ao meu tratamento.

Mas, 10 dias após chegar, uma infecção daquelas me abateu feio e fui parar no hospital. Uma infecção que me deixou 20 dias internada, e durante esses dias novamente os médicos se perdiam e não sabiam o que fazer. A infecção não cessava!

Várias trocas de antibióticos e meu organismo não reagia. Era quase uma novela... se não fosse real. 

Durantes algumas conversas com o Rafa, os médicos diziam: "o organismo dela não reage, não sabemos se ela consegue segurar tal infecção...". 

Eu já tinha até perdido um pouco os sentidos, pois as vezes não falava nada com nada. 

Mais uma vez tudo que tinha ganho na viagem, de movimentos e melhora física, foram por água abaixo. 

Muito tempo acamada perdi novamente muita massa muscular e ainda mais dificuldade de ficar em pé. 

Todo esforço de 45 dias em pleno tratamento e ainda longe de minha filha, se perdeu novamente e agora com um prognóstico ainda mais crítico. Os médicos diziam: "a infecção pode generalizar. Não sabemos mais o que fazer... Ela precisa reagir, ou...????".

Os dias passaram e a infecção foi cedendo, alivio para todos. Em alguns dias estaria em casa novamente, porém fraca e muito abatida. 

Bora la então começar tudo de novo! Minha mini clinica em casa prontinha, voltei as fisioterapias. 

Antes de viajar já tinha 2 fisioterapeutas me acompanhando, então apenas retomamos as atividades.

Fisio todos os dias. 2 horas e haja saco!!! 

Mas não dava para parar. As coisas foram se acomodando novamente... Alguns dias melhores outros nem tanto, e assim nos aproximava do final de 2010. Tomei uma decisão: Vou voltar ao trabalho!!!!

Minha licença iria até fevereiro e em meados de novembro já entrei em contato com a Dell para algumas informações sobre como fazer para retornar. 

Prontamente foi aquele “auê”! 

Todos querendo que eu voltasse e me dando muito força. 

Em casa eu trocava umas ideias com a família e principalmente com o Rafa, que no início foi muito resistente, ele achava que ao retornar ao trabalho acabaria relaxando do foco principal: minha reabilitação física.

Porém nesses casos, como o meu o retorno a vida normal, faz toda a diferença na reabilitação. Corpo e mente trabalham juntos e naquele momento minha cabeça tinha apenas um ideia “voltar a caminhar”. Eu precisa tirar meu foco um pouco do problema principal e unir minhas forças a outras e continuar na luta. 

Decisão tomada 01/02/2011 volto ao trabalho na DELL!!!!!